Olá nobres colegas. Hoje venho trazer um pouco do que sei sobre palhetas. Não sou nenhum mago nem tenho conhecimentos acadêmicos, mas gostaria de mostrar algumas coisas curiosas que recolhi.
Em um próximo post o meu amigo e colaborador do blog Moisés irá falar sobre técnicas e algumas curiosidades sobre palhetas. Vou falar sobre os materiais mais utilizados.
Praticamente todo tipo de material duro e/ou maleável pode ser utilizado na fabricação de palhetas.
Eis aqui os mais comuns:
Celulóide. Utilizado em palhetas macias como as fender THIN.
Gosto muito destas palhetas em gravações com violão de aço. O barulho delas nas cordas é muito agradável. Tem quem goste com palhetas mais duras, onde o som estalado da batida é mais picado.
Também gosto das palhetas mais grossas, como as fender MEDIUM. São palhetas muito populares.
Nylon. As famosas “Herdim”
Particularmente não gosto destas palhetas. São muito moles e duram pouco. Se não cuidar elas podem ser cortadas por uma corda mais fina. Mas veremos no post do Moisés que elas podem ser muito úteis.
Acetato. São palhetas com boa consistência, disponíveis em diversos formatos e espessuras. Eu gosto destas palhetas. Aderem bem aos dedos e normalmente recebem um acabamento fosco.
Acrílico. Palhetas super brilhantes e duras. Muito bonitas. Existem muitos formatos. São bem legais para quem gosta de tocar Jazz.
Estes são os materiais tradicionais que mais encontramos nas lojas. É claro que o céu é o limite para a imaginação e vão aparecendo outros materiais.
Madeira. É muito usual hoje em dia ver palhetas feitas de diversos tipos de madeira. A sonoridade é interessante.
Bem encorpada e levemente fechada. Eu gosto, mas em pouco tempo elas perdem o polimento e por mais dura que seja a madeira ela começa a esfarelar um pouco e pede uma nova camada de cera e polimento. Duram pouco, mas são legais para explorar novas sonoridades, principalmente para quem gosta de um som limpo.
Metal. Duram bastante.
Só uso as palhetas de metal muito bem polidas. As que não têm as extremidades torneadas e sem polimento nos dois lados prendem nas cordas e tornam um solo mais difícil.
Vidro. Não é comum ver palhetas por aí neste material. Nunca toquei com elas. Dos materiais “exóticos”, acho que as palhetas de vidro são as mais difíceis de encontrar.
Borracha.
Ganhei um conjunto igual ao da foto. Definitivamente não servem para guitarristas. São legais para baixistas pois não prendem nas cordas. São bem macias.
Pedra. São mais fáceis de encontrar. Tenho também curiosidade em experimentar. Além de lindas, devem ser muito boas para tocar.
É incrível a quantidade de materiais que podem ser usados. Já toquei também com palhetas feitas com casca de coco. São muito parecidas com as de madeira. Provavelmente todos os guitarristas já tentaram algum dia fazer uma palhetinha em casa. Por curiosidade ou por necessiade já que as danadas vivem se escondendo. Já utilizei tazos, cartões de crédito e até embalagens plásticas para fazer palhetas. Devo admitir que nunca ficaram tão boas quanto as que compramos nas lojas, mas consegui bons resultados. Foi pensando nisso que a turma do Pick Punch criou um “grampeador” que faz em um piscar de olhos uma palheta super bonitinha com cartão de crédito.
Para finalizar, gostaria de mostrar algumas outras palhetas que encontrei enquanto montava este post:
E para fechar, para quem gosta do Tuning… Palhetas que brilham com leds.
Que tal?