Não há nada mais divertido do que um bom final de semana com os amigos em um estúdio recheado de guitarras para tocar. Foi assim sem pretensão alguma que tive a oportunidade de experimentar diversos instrumentos, dos mais variados preços e configurações, e reafirmar o que sempre falo aqui no blog. É sim possível ter um ótimo som sem ter de vender o carro. Não podemos esquecer que muito do valor agregado é por fetiche ou pelo carimbo de alguma série especial. Para a grande maioria dos músicos os instrumentos de preço intermediário dão e sobra para ensaios, gravações e shows. Alguns precisam de um bom ajuste ou pequenos upgrades e você chega lá da mesma forma.
Sendo assim, compartilho um pouco da experiência e dos sons que cada instrumento é capaz de entregar. O amplificador utilizado foi um Mesa Boogie Mini Mark V sempre com os mesmos ajustes ligado em um gabinete Lascowsky baseado no mesa 1×12 WideBody Closed Back. Falante Eminence Lynch Super V12. As guitarras utilizadas e suas respectivas especificações seguem aqui na ordem em que aparecem no vídeo:
Vintage Les Paul Paradise: Elétrica CTS, captadores Sérgio Rosar Rock King na ponte e Mojo13 no braço. Nut Graphteck Tusk. Top de maple e back de mogno, braço em mogno.
Epiphone Les Paul Standard: Elétrica CTS, captadores Sérgio Rosar Hot Mojo na ponte e Mojo13 no braço. Escala em rosewood. Nut original. Top de maple e back de mogno, braço em mogno.
Les Paul Music Maker: Guitarra nacional do luthier Ivan Freitas. Corpo e braço em mogno nacional, top em flamed maple. Acabamento Honey Burst. Captação Music Maker. Elétrica CTS. Trastes aço inox.
Squier Stratocaster Classic Vibe: Corpo, braço e trastes originais, captação TE-03 Big City ’69 Blues Strat Pickup Set, ponte com bloco Manara. Elétrica CTS.
Warmoth Stratocaster: Corpo em Alder com Quilt Maple. Braço em Flamed Maple. Captação Edu Fullertone 69. Ponte vintage Gotoh com bloco Manara. Tarraxas fender Lock Tuner. Elétrica CTS. Trastes aço inox. Guitarra com Treble Bleed.
Telecaster Paulo May: Corpo em Hard Ash, braço em maple com escala de maple colada, Sergio Rosar V-Hot na ponte e Malagoli no braço. Tarraxas Grover mini rotomatics. Ponte ferrosa com saddles Fender.
Corradi SL: Guitarra nacional produzida pelo luthier André Corradi. Corpo em mogno, braço em maple quarter sawn, escala em ébano, ponte Christian Bove, nut Graphtech Tusk, elétrica CTS, captadores Sérgio Rosar Rock King na ponte e Mojo13 no braço. Guitarra com Treble Bleed.
Muito boa essa demonstração. Você vai fazer depois um descritivo sobre suas impressões a respeito de cada uma? (tocabilidade, afinação, etc) parabens pelo blog!
Olá! Obrigado. Sim, no futuro vou falar mais desse teste. um abraço!